brochuras
turístico-culturais sobre os Lugares de Memória da Escravatura e do
Comércio de Escravos em Lagos.
As
praias do Algarve continuam a maravilhar quem as conhece e a constar
dos roteiros recomendados por todo o mundo. É o que acontece na
lista de 'Praias mais belas de Portugal' selecionada pela revista
francesa 'Elle', no seu suplemento dedicado a viagens. Entre as
mencionadas, duas são algarvias.
A
Praia da Rocha é uma das escolhidas, não só pela sua beleza
natural, mas também por ser "o local de todos os
possíveis", onde os restaurantes e bares contribuem para passar
"momentos mágicos", tanto de dia como de noite.
Frequentemente
considerada como uma das mais belas praias do Algarve pelos
turistas que a visitam, a Praia da Marinha "é bordada entre as
altas falésias". A revista recomenda que este é o local ideal
para iniciar as crianças na pesca do caranguejo entre as
rochas.
"Para
lá da costa, das praias e do sol, há um Algarve serrano que vale a
pena ser conhecido". O convite é lançado pelo site
'Quilómetros que contam' da Goodyear que sugere um roteiro
alternativo pelo 'outro Algarve', percorrendo "as terras
interiores no sopé da serra de Monchique", a partir de Alvor,
passando por Lagoa, Silves até Monchique. E não se pode esquecer da
gastronomia local.
A
rota estabelecida pelo site arranca em Alvor que,
apesar de ser uma vila piscatória que cresceu com o turismo, mantém
"a beleza de uma ria que continua a ser um autêntico santuário
natural objeto de importantes programas de conservação".
Por
aqui se encontram diversas aves
migratórias que
fazem uma paragem durante as suas viagens sazonais, como a garça-real
ou a andorinha do mar. E junto à praia, é ainda possível observar
o movimento diário dos pescadores que "enchem com a sua carga o
cais quando a tarde cai".
O
roteiro segue para Lagoa, "onde reina o aroma o vinho", ou
não fosse "o
coração vinícola do Algarve".
"Lagoa é hoje uma típica vila algarvia que cresceu à volta da
sua igreja matriz no topo de uma colina", pode ler-se no mesmo
texto, que acrescenta que "sob o sol da primavera um branco
imaculado parece querer tingir-nos os olhos".
Por
Lagoa "vale a pena uma visita sossegada pelo centro histórico,
um labirinto de becos e ruas entre as casas brancas onde é difícil
esquivar a herança manuelina: portais, janelas e torres que parecem
construídas para olhar para o passado". E por aqui há uma
longa história para contar, como a gruta de Ibne-Ammar, à beira do
rio Arade, onde os achados arqueológicos evidenciam a presença
humana durante a Idade do Bronze.
Em
Silves destaca-se logo "o vermelho do seu castelo,
como se fosse a fortaleza de King's Landing em 'A Guerra dos
Tronos'", revelando as "pegadas espalhadas e indeléveis da
presença árabe" e oferecendo uma "uma larga vista da
região".
Pela
cidade, há ainda para descobrir o património histórico local como
a Sé Velha, a Cruz de Portugal, "um dos mais afamados e
formosos cruzeiros portugueses" e ainda a ponte
medieval sobre o rio Arade.
O
roteiro sobe a serra pela estrada 124 e depois pela 266 que "nos
aproxima da sombra refrescante da serra". Pela paisagem
montanhosa, surge Caldas de Monchique, "o segredo melhor
guardado dos romanos que já desfrutavam das suas águas termais".
Mas além das águas, indicadas para "afeções respiratórias e
tratamentos de beleza", Caldas merece uma visita por ser um
"conjunto histórico que testemunha como eram as tradicionais
vilas e aldeias serranas".
"Monchique
é uma serra peculiar no conjunto das montanhas algarvias",
sublinha a ágina 'Quilómetros que contam', devido às "rochas
eruptivas que quebraram o xisto". A Fóia,
a 902 metros de altura oferece uma extraordinária vista sobre a
região, tal como a Picota, apesar de ser um ponto mais baixo.
O
clima subtropical da zona permite encontrar "plantas exóticas e
endógenas que não se encontram noutros locais da Europa" e até
há "rotas para conhecer as árvores monumentais", "numa
descoberta paisagística partilhada entre a sombra dos bosques e as
pegadas romanas e muçulmanas".
E
ninguém vai embora do Algarve sem provar a sua típica gastronomia,
neste caso com produtos tradicionais da serra, como os enchidos
caseiros, o presunto ou o mel. E para terminar um passeio em beleza
nada melhor que "um copinho de aguardente
de medronhoou
de melosa", recomenda o site no caso de não ir conduzir,
porque, sublinha "a serra, acima de tudo, conquista pelo
estômago para chegar até ao coração".
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