É
pequeno, macio, doce. Desfaz-se na boca quando comido em fresco,
aquece a garganta quando comido em seco. Sim, falamos do figo, o
fruto que tão bem se dá em terras algarvias.
Originário
da região mediterrânica, começou a ser consumido ainda na Idade da
Pedra. Não é por acaso que a sua árvore, a figueira, aparece já
descrita na Bíblia, quando Adão usa as suas folhas para se cobrir.
O
figo cresce na Primavera para ser colhido nos meses de verão. E pode
ser consumido de várias formas: fresco, seco ou destilado. É um
ingrediente obrigatório da doçaria regional algarvia, através do
queijo de figo, do morgado de figo, de compota. Pode também vir
acompanhado de amêndoas e nozes quando está seco.
Mas
não é por acaso que este é um dos frutos mais queridos da
gastronomia algarvia. Rico em açúcar, fibra, ácidos orgânicos e
sais minerais, como o potássio, o cálcio e o fósforo, contribui
para a formação de ossos e dentes. O figo é ainda uma fruta
altamente energética, que trava a fadiga mental e contribui para a
transmissão normal dos impulsos nervosos.
Este
fruto é ainda aconselhado para combater o colesterol, devido à
fibra pectina e na prevenção do cancro, pelos antioxidantes que
possui. E as vitaminas C e B contribuem ainda para a rejuvenescimento
da pele.
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