São
pequenos e fáceis de manobrar, mas os barcos que saem das mãos do
mestre Vitorino, do atelier Construção Naval em Miniatura, são
"reais". Isto é o mesmo que dizer que são a réplica
perfeita à escala em miniatura de embarcações típicas do Algarve.
"Aprendi
com o meu pai a fazer barcos de cortiça", começa por explicar
o mestre Vitorino, sublinhando que só faz barcos do Algarve, em
particular do Sotavento. Vitorino não é homem do mar, mas a
investigação que já fez aos barcos algarvios, faz dele um
verdadeiro conhecedor de barcos.
Para
iniciar a construção de uma miniatura, é sempre feita uma planta
da embarcação, para que todas as medidas estejam certas. A partir
daí, o mestre faz as investigações necessárias aos pormenores
para o tornar real.
Das
suas mãos já saíram todos os tipos de barco, desde os tradicionais
até aos da Pesca de Atum, como os que se podem encontrar no Museu do
Hotel Vila Galé Albacora, outrora o Arraial Ferreira Neto, e sem
esquecer as réplicas do Caíque Bom Sucesso e de Os Cavalinhos, um
saveirinho recuperado recentemente em Santa Luzia.
E
como são os barcos algarvios? "É uma tipologia de barco que
tem esperteza, são rápidos, fáceis de navegar e com um contraste
de cores. São bonitos", afirma o mestre.
Além
dos barcos já feitos, pode mandar fazer uma réplica. Basta ter uma
fotografia e contactar o atelier Construção Naval em Miniatura,
situado em Bias do Sul, Olhão, através do
mail cnm_artesanato@sapo.pt ou
do telefone 289 793 965.
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