domingo, 24 de abril de 2016

Os algarvios que aprovaram a Constituição


Numa altura em que se assinalam os 42 anos da Revolução do 25 de abril e os 40 da assinatura da Constituição da República Portuguesa pela Assembleia Constituinte, vamos recordar os nove deputados que representaram a região nesse momento tão importante da vida democrática portuguesa.
 
Entre as forças políticas com assento na Assembleia, o PS tinha o maior número de representantes: António José Sanches Esteves, Emídio Pedro Águedo Serrano, Eurico Faustino Correia, Eurico Manuel das Neves Henriques Mendes, já falecido, Luís Filipe Nascimento, pai da também socialista Jamila Madeira, e Manuel Ferreira Monteiro.
 
Assinaram também o texto fundamental Luís Manuel Alves de Campos Catarino, já falecido, pelo MDP/CDE, partido que viria a ser já na década de 90 uma das correntes fundadoras do BE, Carlos Alfredo de Brito, pelo PCP, e Cristovão Guerreiro Norte, pai do atual deputado Guerreiro Norte, pelo PPD/PSD.
 
Pelos 40 anos, os deputados da Assembleia Constituinte, formada para aprovar o texto fundamental e que se extinguiu com a aprovação do mesmo a 2 de abril de 1976, foram reconhecidos como deputados honorários, recebendo no Palácio de São Bento um diploma honorário, reconhecendo os serviços prestados ao País. Estiveram presentes nessa cerimónia Carlos Brito, Cristóvão Guerreiro Norte e Eurico Faustino Correia.
 

A Assembleia Constituinte foi eleita a 25 de abril de 1975, um ano após a Revolução, naquelas que foram as eleições com maior participação. Foram eleitos 250 deputados, que haveriam de serem responsáveis de discutir, elaborar e aprovar a Constituição da República Portuguesa, além de colocar um ponto final nas instituições ligadas ao antigo regime do Estado Novo.

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