segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Museu Dr. José Formosinho faz 86 anos


Corria o dia 23 de agosto de 1930, quando, em reunião de Câmara, era decidida a criação do Museu Municipal de Lagos. Na mesma ata ficou ainda decidido que seria seu conservador José dos Santos Pimenta Formosinho, ilustre de Lagos, que agora lhe dá nome. 86 anos depois, o Museu cresceu, tem mais espaços e outros artigos de coleção e prepara-se para celebrar mais um aniversário.
Instalado num edifício anexo à Igreja de Santo António, que também integra o espaço visitável e serve de entrada, o Museu Municipal Dr. José Formosinho conserva coleções de arqueologia pré e proto-histórica, romana, árabe e portuguesa. Muito do seu espólio resulta de escavações arqueológicas realizadas pelo seu fundador e por Abel Viana e Octávio da Veiga Ferreira.
O seu espólio está dividido pelas seções de Arqueologia, Arte Sacra, História de Lagos, Etnografia do Algarve, Pintura, Numismática, Mineralogia e Etnografia Ultramarina e possui ainda coleções singulares e outras peças museográficas. Faz ainda parte do espaço museológico a Igreja de Santo António, um exemplo fantástico da talha dourada barroca de Portugal.
Já este ano, o Museu passou a contar com um espaço dedicado ao Mercado de Escravos, debruçando-se sobre o comércio que existiu em Lagos durante a primeira metade do século XV e os meados do século XIX.
Para celebrar os 86 anos do Museu Municipal Dr. José Formosinho, a autarquia planeou várias iniciativas, entre as quais visitas orientadas, entradas gratuitas e uma conferência. Às celebrações do aniversário do museu acresce ainda a comemoração do Dia Internacional de Lembrança do Tráfico de Escravos e da sua Abolição estabelecido pela UNESCO.

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