O
nome não mente. A Adega do Cantor recebeu o nome de um dos seus
proprietários: Sir Cliff Richard. O cantor britânico conheceu e
apaixonou-se pelo Algarve há 40 anos e do seu sonho, plantar uma
vinha, nasceu a Quinta do Moinho nas encostas de Albufeira com vista
para o mar, onde também se situa a Adega. A ela juntam-se a Quinta
do Miradouro e a Quinta do Sobreira, propriedades da família Birch.
No
total, as três quintas ocupam uma área de 26 hectares, onde são
cultivadas as castas aragonês, alicante bouschet, syrah, verdelho e
viognier, numa heterogeneidade de solos, que variam entre os
argilo-calcarios, mais arenosos ou mais argilosos.
As
vindimas começam logo no início de agosto, enquanto muitos repousam
nas areias das praias algarvias. De um processo manual e seletivo, as
uvas são escolhidas e levadas para Adega do Cantor, onde são
processadas e transformadas em 100 mil garrafas de "vinhos mais
gastronómicos", como explica Rúben Pinto, enólogo da Adega.
Da
Adega saem duas gamas de vinhos tintos: a Vida Nova e a Onda Nova. Na
primeira, o nome não foi escolhido ao acaso. Vida Nova, que se pauta
por ter duas ou mais castas, é associada ao "renascimento do
vinho algarvio", explica Rúben Pinto, que "à época
estava muito em baixo". Já a Onda Nova carateriza-se por ser
uma gama monovarietal. Além destas gamas, há ainda uma novidade a
sair da Adega do Cantor: o espumante branco.
A
Adega do Cantor não se ficou pelo nome e produz atualmente vinhos
cuja qualidade é reconhecida pelos apreciadores. Da produção
anual, cerca de 40% é para o consumo interno e os restantes 60%
seguem para exportação.
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