quinta-feira, 21 de abril de 2016

Um vinho feito com vista para o mar


O nome não mente. A Adega do Cantor recebeu o nome de um dos seus proprietários: Sir Cliff Richard. O cantor britânico conheceu e apaixonou-se pelo Algarve há 40 anos e do seu sonho, plantar uma vinha, nasceu a Quinta do Moinho nas encostas de Albufeira com vista para o mar, onde também se situa a Adega. A ela juntam-se a Quinta do Miradouro e a Quinta do Sobreira, propriedades da família Birch.
No total, as três quintas ocupam uma área de 26 hectares, onde são cultivadas as castas aragonês, alicante bouschet, syrah, verdelho e viognier, numa heterogeneidade de solos, que variam entre os argilo-calcarios, mais arenosos ou mais argilosos.
As vindimas começam logo no início de agosto, enquanto muitos repousam nas areias das praias algarvias. De um processo manual e seletivo, as uvas são escolhidas e levadas para Adega do Cantor, onde são processadas e transformadas em 100 mil garrafas de "vinhos mais gastronómicos", como explica Rúben Pinto, enólogo da Adega.
Da Adega saem duas gamas de vinhos tintos: a Vida Nova e a Onda Nova. Na primeira, o nome não foi escolhido ao acaso. Vida Nova, que se pauta por ter duas ou mais castas, é associada ao "renascimento do vinho algarvio", explica Rúben Pinto, que "à época estava muito em baixo". Já a Onda Nova carateriza-se por ser uma gama monovarietal. Além destas gamas, há ainda uma novidade a sair da Adega do Cantor: o espumante branco.

A Adega do Cantor não se ficou pelo nome e produz atualmente vinhos cuja qualidade é reconhecida pelos apreciadores. Da produção anual, cerca de 40% é para o consumo interno e os restantes 60% seguem para exportação.

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