Há um Museu para comer batata-doce
Tudo
começou há dois anos com uma ideia de Paulo Sérgio, produtor de
batata-doce de Aljezur, "a melhor e a única certificada do
País". "O objetivo era recriar um espaço onde os
visitantes da Costa Vicentina pudessem comprar batata-doce, pastéis
e outros derivados", explica Paulo Sérgio ao InAlgarve.
Depois da ideia, veio a forma: a batata-doce deveria ser apresentada
através da "comida caseira, de antigamente".
Aqui
o difícil vai ser olhar para a ementa do restaurante sem querer
provar um pouco de tudo. Comecemos pelo início: e se for um Bacalhau
à Museu com Batata-Doce? Talvez um Polvo com Molho de Tomate com
Batata-Doce? A ementa continua por aí fora comprometida a deixar
qualquer um com água na boca: Salada de Polvo com Batata-Doce assada
ou frita ou, uma especialidade, Feijoada de Batata-Doce que é
sempre servida aos fins-de-semana ou durante a semana por encomenda.
Um
dos propósitos do Museu é contrariar a sazonalidade da
batata-doce, produzida durante os meses de verão e apanhada no
outono, quando há em grande abundância. Por isso, "há sempre
pratos de batata-doce o ano inteiro", garante Paulo Sérgio.
E
como uma boa refeição merece sempre uma sobremesa, há um mundo
ainda maior de iguarias todas feitos com batata-doce: travesseiros,
a delícia criada a partir da receita antiga do pastel,
queijadinhas, torta com recheio de gila, folhados ou pudim.
E uma novidade: o pastel, feito com a massa folhada do pastel de
nata, mas com recheio de batata-doce.
Pensa que
acabou? Não, ainda há os bolos secos: bolo de batata-doce e
alfarroba, broinhas, bolo de batata-doce com medronho, bolo
de batata-doce e pinhão, bolo de batata-doce, coco e gila. E se for
pela época do Natal, ainda encontra azevias de batata-doce. Pode
comer no Museu ou passar pela loja e levar para casa.
Na
ementa do Museu, também existem pratos que não têm este tubérculo,
a pensar naqueles que não gostam deste ingrediente. Recentemente,
foi inaugurado o forno a lenha, onde são feitas pizzas tradicionais,
num estilo de menu mais juvenil. Além do restaurante e loja, o
espaço tem ainda um jardim, ideal para festas, jantares alargados ou
apenas para descontrair, enquanto decide a próxima iguaria a
degustar.
Na
loja do Museu poderá encontrar produtos típicos de outras regiões
do Algarve, confecionados com figo, alfarroba ou amêndoa, entre
outros, para que todos os que fazem a Rota Vicentina conheçam os
sabores de toda a região.
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