sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Há um Museu para comer batata-doce


Tudo começou há dois anos com uma ideia de Paulo Sérgio, produtor de batata-doce de Aljezur, "a melhor e a única certificada do País". "O objetivo era recriar um espaço onde os visitantes da Costa Vicentina pudessem comprar batata-doce, pastéis e outros derivados", explica Paulo Sérgio ao InAlgarve. Depois da ideia, veio a forma: a batata-doce deveria ser apresentada através da "comida caseira, de antigamente".

 

Aqui o difícil vai ser olhar para a ementa do restaurante sem querer provar um pouco de tudo. Comecemos pelo início: e se for um Bacalhau à Museu com Batata-Doce? Talvez um Polvo com Molho de Tomate com Batata-Doce? A ementa continua por aí fora comprometida a deixar qualquer um com água na boca: Salada de Polvo com Batata-Doce assada ou frita ou, uma especialidade, Feijoada de Batata-Doce que é sempre servida aos fins-de-semana ou durante a semana por encomenda.

 

Um dos propósitos do Museu é contrariar a sazonalidade da batata-doce, produzida durante os meses de verão e apanhada no outono, quando há em grande abundância. Por isso, "há sempre pratos de batata-doce o ano inteiro", garante Paulo Sérgio.

 

E como uma boa refeição merece sempre uma sobremesa, há um mundo ainda maior de iguarias todas feitos com batata-doce: travesseiros, a delícia criada a partir da receita antiga do pastel, queijadinhas, torta com recheio de gila, folhados ou pudim. E uma novidade: o pastel, feito com a massa folhada do pastel de nata, mas com recheio de batata-doce.

 

Pensa que acabou? Não, ainda há os bolos secos: bolo de batata-doce e alfarroba, broinhas, bolo de batata-doce com medronho, bolo de batata-doce e pinhão, bolo de batata-doce, coco e gila. E se for pela época do Natal, ainda encontra azevias de batata-doce. Pode comer no Museu ou passar pela loja e levar para casa.

 

Na ementa do Museu, também existem pratos que não têm este tubérculo, a pensar naqueles que não gostam deste ingrediente. Recentemente, foi inaugurado o forno a lenha, onde são feitas pizzas tradicionais, num estilo de menu mais juvenil. Além do restaurante e loja, o espaço tem ainda um jardim, ideal para festas, jantares alargados ou apenas para descontrair, enquanto decide a próxima iguaria a degustar. 

 


Na loja do Museu poderá encontrar produtos típicos de outras regiões do Algarve, confecionados com figo, alfarroba ou amêndoa, entre outros, para que todos os que fazem a Rota Vicentina conheçam os sabores de toda a região.

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